Ontem recebi uma pergunta em minha caixinha que dizia o seguinte: “estou perdido na minha área profissional”.
E a maioria das pessoas está nessa situação…
Eu mesmo já estive e sei como isso causa um desgosto da vida.
Vou te dar alguns direcionamentos se você também está passando por algo semelhante.
Quando estava nessa situação demorei alguns anos para perceber minha infelicidade. Acontece que temos uma crença em nossas mentes que precisamos crescer e arrumar um emprego se quiser ganhar dinheiro.
O detalhe que ninguém nos conta é que não precisamos entregar nossas vidas e nossa alma (quase que literalmente) por um emprego qualquer.
Levei mais uns dois anos para descobrir com o que eu gostaria realmente de trabalhar. E mais alguns anos para ficar bom nessa área.
Vou te explicar agora o que faria se fosse você e estivesse perdido ou infeliz na minha área profissional.
- Pensaria em como quero que a minha vida seja no futuro.
- Desenvolveria um plano de ação.
- Colocaria em prática imediatamente.
A maioria aceita o primeiro trabalho que encontra pela necessidade, até aí tudo bem. Mas você não é obrigado a permanecer aí pelo resto de sua vida.
- Pensar em como quero minha vida.
Tomamos decisões em relação ao trabalho muito cedo, nem se quer pensamos em como queremos nossas vidas e já entramos no mercado.
Ali você fica preso ao ciclo, de trabalhar para pagar suas contas e nunca sobra energia para mudar essa situação.
Isso aconteceu comigo, em 2016 aceitei o primeiro trabalho que encontrei e fiquei nele até 2019, quando fui demitido. Só pensei em como queria a minha vida a partir desse tombo.
Levei mais um tempo para descobrir o que realmente queria fazer. E venho a pelo menos 3 anos aprimorando meu conhecimento e habilidades para meu trabalho atual.
Não é fácil fazer essa mudança, mas vale muito mais a pena, você dedicar 5 anos para mudar do que passar 30–40 anos fazendo algo que não gosta e recebendo pouquíssimo por isso.
E como você pode descobrir com o que você realmente quer trabalhar?
Comece percebendo qual é o assunto dos livros que você lê, daquilo que você mais assiste, do assunto que você mais gosta de conversar com os outros, aqui está uma grande pista do que você gosta.
As pessoas vão te pagar por três motivos:
- A necessidade do que você faz;
- Sua habilidade em fazer;
- A dificuldade em te substituir.
2. A necessidade do que você faz:
Você precisa encontrar algo que exista uma grande necessidade e que você goste do assunto. Vou te dar um exemplo aqui.
Em 2020 meu gatinho ficou doente e precisamos levar no veterinário. Encontramos uma clínica e levamos, porém, as médicas não tinham experiência com gatos, receitaram remédios que não resolveram nada e ainda por cima traumatizaram ele.
Só depois descobrimos uma clínica especializada em gatos. A médica e dona da clínica que nos atendeu contou que ela tem mais de 20 gatos de raças diferentes (busca pelo mundo todo).
E que quando os gatos dela ficavam doentes ela não encontravam nenhuma clínica ou veterinário que sabia tratar gatos (ela encontrou uma necessidade). Como ela gostava muito de gatos, decidiu estudar e abrir uma clínica somente de felinos.
Boom! Encontrou algo que gosta muito e que tem uma necessidade enorme. Nunca mais levo meu gato em outro lugar.
É isso que você precisa descobrir, pode levar algum tempo, mas se você estiver em busca dessa resposta ela aparecerá para você em algum momento.
3. Sua habilidade em fazer.
Assim que você encontra uma necessidade (como a médica descobriu atendimento para felinos), você precisará desenvolver sua habilidade em fazer.
Dependendo da área, será necessária uma formação (como veterinária), em outros casos você precisará apenas estudar.
Mas o fato é que você tem que buscar conhecimento específico!
Quais são as pessoas que dominam esse assunto? Aprenda com essas pessoas.
Leia livros, cursos, treinamentos, mentorias… Se aprofunde em saber como fazer isso.
Se você se tornar acima da média nessa área, você não se preocupará com o item número 3.
4. A dificuldade em te substituir.
Quando você descobre algo que tem necessidade e você se torna o melhor nisso, a dificuldade em te substituir surge naturalmente.
Foque nos dois primeiros pontos!
Mas saiba que ninguém é insubstituível.
Agora você já sabe o que realmente quer fazer, lembre sempre de pensar em termos de sentimentos. Você não quer o trabalho, mas o sentimento que aquele trabalho trará para sua vida.
No meu caso, meu trabalho traz: conforto, satisfação, bem-estar, felicidade, liberdade.
É isso que você realmente quer. Vamos para segundo passo:
5. Desenvolveria um plano de ação:
O plano de ação é muito simples na parte prática. O que você deve fazer para conseguir trabalhar com essa nova área?
Uma formação acadêmica? Curso profissionalizante? Especialização? Treinamento? Curso ou certificação?
No meu caso, fiz vários cursos, formações, treinamentos e certificação para trabalhar com mudança de vida. Tive que primeiro aplicar isso em minha vida para depois ajudar outras pessoas.
Outro fator importante é: você precisará manter seu trabalho atual para ter uma fonte de renda até desenvolver sua nova profissão.
Veja ela como uma ponte que te leva para seu objetivo. Por um tempo será necessário fazer esse esforço da sua parte para chegar lá.
6. Colocar em prática imediatamente.
Mesmo se sentindo pronto ou não, comece a fazer o que está ao seu alcance imediatamente.
Comece a pensar e analisar sua vida, seus gostos, as necessidades das pessoas. Em algum momento você será abençoado com uma ideia!
Quando receber, não deixe para depois, anote e comece a trabalhar nela imediatamente.
Ou se você já sabe o que quer fazer, comece desenvolver seu plano de ação.
Se matricule na faculdade, se inscreva no curso, comece a estudar o assunto…
O importante é agir!
Agora para fecharmos com chave de ouro: sua personalidade influencia diretamente na maneira que você se sente em relação ao seu trabalho.
Você tem nove traços de personalidade, alguns são dominantes. E dependendo da combinação desses traços você tem algumas habilidades naturais.
Se você tem um trabalho ou serviço que vai contra as habilidades naturais dos seus traços predominantes, você estará infeliz com seu trabalho e terá um desempenho muito abaixo do seu potencial.
Um traço 8 dominante não serve para ser funcionário, para ser empregado. Ele não gosta de pessoas mandando nele. Traço 8 é empreendedor, líder e gosta de estar no controle!
Já uma pessoa com traço 6 predominante, jamais pensará em empreender, mas é alguém com uma grande habilidade em organizar as coisas, de criar processos.
Cada traço tem uma tendência. E se conheço minha personalidade, consigo me ajustar em funções ou trabalho que estão a favor dela.
Isso faz com que você se sinta bem no seu meio e tenha um bom desempenho em seu trabalho.
Se você quer descobrir sua personalidade, clique no link e me chame no WhatsApp para agendar sua análise.
Um grande abraço do seu Mentor, Douglas Biondo.